Mudanças na música do sec XX
QUem quiser estudar mais sobre o tema, v.
De la musique au son. L'émergence du son dans la musique des XXe-XXIe siècles
Makis Solomos
Link: https://hal.science/hal-00769893v3
Resumo:
De Debussy à música contemporânea do início do século XXI, do rock à música eletrônica, da primeira música concreta à eletroacústica atual, do Poème électronique às mais recentes colaborações interartísticas, o som se tornou uma das grandes questões — se não a maior — da música. Foi como se, ao longo de mais ou menos um século, a música tivesse passado por uma mudança de paradigma, passando de uma civilização centrada na nota para uma civilização do som. E pode-se apostar que essa mutação é pelo menos tão fundamental quanto a revolução que, há quatro séculos, deu origem à tonalidade: no que diz respeito à música mais avançada do século XX, percebe-se, em retrospectiva, que o qualificador "atonal" corresponde apenas ao seu potencial de destruição do passado, de reorientação do som, ele próprio, constituindo a face construtiva. Reler a história da música dos séculos XX e XXI significa, em parte, ler a história movimentada do surgimento do som. Esta história é plural, porque é composta por seis movimentos paralelos: timbre que se torna uma categoria central da escrita musical; ruído e a exploração do seu potencial musical; da escuta, cuja consciência nos abre ao som em sua generalidade; da imersão cada vez maior no som; da substituição da composição sonora pela composição com sons; do espaço que é gradualmente pensado como componível. É cruzando, combinando e convergindo que essas histórias acabam provocando, de dentro da própria música, a mudança de paradigma que este livro analisa e que leva da música ao som. Este livro oferece, portanto, uma história original da música recente, que é ilustrada por meio de numerosos exemplos musicais. Combinando trabalhos conhecidos e menos conhecidos, desenvolvimentos analíticos e sintéticos, é destinado tanto a especialistas quanto ao público em geral.
Makis Solomos
Link: https://hal.science/hal-00769893v3
Resumo:
De Debussy à música contemporânea do início do século XXI, do rock à música eletrônica, da primeira música concreta à eletroacústica atual, do Poème électronique às mais recentes colaborações interartísticas, o som se tornou uma das grandes questões — se não a maior — da música. Foi como se, ao longo de mais ou menos um século, a música tivesse passado por uma mudança de paradigma, passando de uma civilização centrada na nota para uma civilização do som. E pode-se apostar que essa mutação é pelo menos tão fundamental quanto a revolução que, há quatro séculos, deu origem à tonalidade: no que diz respeito à música mais avançada do século XX, percebe-se, em retrospectiva, que o qualificador "atonal" corresponde apenas ao seu potencial de destruição do passado, de reorientação do som, ele próprio, constituindo a face construtiva. Reler a história da música dos séculos XX e XXI significa, em parte, ler a história movimentada do surgimento do som. Esta história é plural, porque é composta por seis movimentos paralelos: timbre que se torna uma categoria central da escrita musical; ruído e a exploração do seu potencial musical; da escuta, cuja consciência nos abre ao som em sua generalidade; da imersão cada vez maior no som; da substituição da composição sonora pela composição com sons; do espaço que é gradualmente pensado como componível. É cruzando, combinando e convergindo que essas histórias acabam provocando, de dentro da própria música, a mudança de paradigma que este livro analisa e que leva da música ao som. Este livro oferece, portanto, uma história original da música recente, que é ilustrada por meio de numerosos exemplos musicais. Combinando trabalhos conhecidos e menos conhecidos, desenvolvimentos analíticos e sintéticos, é destinado tanto a especialistas quanto ao público em geral.
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