Fichas técnicas
1- Quando o meu corpo dança
Tempo previsto: 10 minutos
Descriçao:
Esta obra é experimento interartístico documental entre dança, música e palavra. O projeto objetiva mostrar a dança, a sensibilidade e as percepções dos dançarinos participantes sobre os seus fazeres artísticos através de dois momentos distintos: danças improvisadas e entrevista. Estes dançarinos são todos de Brasília e foram escolhidos por serem pessoas próximas a mim, dançarina proponente deste projeto, artistas que eu admiro, e alguns, por terem topado e fazerem-se disponíveis para participar deste vídeo. Quanto a esfera audiovisual, experimentei ferramentas de edição nos seguintes aplicativos: CapCut, VSCO e iMovie com o foco cortes, colagens e sobreposições de imagem.
Ficha Técnica:
Idealização, direção, fotografia , filmagens, edição e som: Laís Vieira
Dançarinos: Laís Vieira, Raquel Mergener, Taís Galante, Maria Eduarda Albuquerque, João Gomes, Abú Curupira, Natália Lima, N3, Isadora de Oliveira, Aimê Rivero, Manuela Amin, Rafael Mutumba, Adelaida Pallavicini, Fernando Gomes, Rodrigo Salulima, Jotinha, Meraki Cia de Dança e Grupo Orisún.
2-Quando a voz do ator fricciona com a cidade: dramaturgias vocais e paisagens sonoras no espaço urbano.
Tempo previsto: 10 minutos
Descriçao:
Esta pesquisa propõe um deslocamento: pensar a voz como corpo sonoro, dotado de potência dramatúrgica, capaz de produzir sentido, presença e afetação por meio da escuta, do ruído, da paisagem e do espaço. Trata-se, portanto, de uma tentativa de reinscrever a voz no campo das dramaturgias contemporâneas como gesto autônomo e criador.
O objetivo é investigar de que modo a voz do ator, compreendida como gesto dramatúrgico e performativo, pode se constituir em diálogo direto com a paisagem sonora da cidade. Parte-se da hipótese de que a vocalidade, quando situada em contextos urbanos, tem o potencial de ativar novos modos de presença cênica, composição sensível e escuta crítica.
Ficha Técnica:
Fotografia: Filipe Lacerda e Fábio Sousa
Filmagens: Filipe Lacerda e Fábio Sousa, Jessica Batista, Camila Batista e Juliane Arguello
Edição e Trilha sonora: Filipe Lacerda
Performer: Filipe Lacerda
3- Glauco Maciel
ReSSonânciaS EStocáSticaS
Tempo previsto: 9 min e 59 segundos
Descrição: Um Audiovisual imersivo que sugere à maneira como os padrões e estruturas musicais podem se encaixar harmoniosamente. Este processo criativo foi inspirado em três diferentes artistas e utiliza recursos naturais, fotografias, sons percussivos, foleys, samplers, midi e uso de pequenos synths. De mão a este recurso artístico, o som, a imagem e o silêncio trabalhando em conjunto propõem uma ressonância cruzada entre os sentidos: a bicicleta não é apenas um objeto, trata-se também de um dispositivo de deslocamento sensível entre campos sensoriais, cria uma sensação de coerência e harmonia as quais fazem emergir padrões musicais de forma natural a partir de elementos aleatórios e imprevisíveis.
Ficha Técnica:
Fotografia, Filmagens, Edição, Foleys e Trilha sonora: Glauco Maciel
4-Acessibilidade Cultural: A percepção visual do mundo pela pessoa surda com a exclusão do som
Minutagem: 10 min
Sinopse: um convite à imersão no universo da cultura surda que, ao não ouvir o som, aguça outros sentidos como a percepção visual para entender o mundo e se comunicar. Inspirado no livro do neurologista “Vendo vozes” de Sacks (1998), é uma grande oportunidade e convite para entrarmos nesse mundo até então negligenciado e nos colocarmos no lugar do outro e compreender que as diferenças não classificam as pessoas quando a capacidade de cada um, mas abre um leque de possibilidades para compreendermos a infinidade de nuances e oportunidades que a vida nos apresenta de para vermos a vida por diversos ângulos.
Tampe os ouvidos para anular os ruídos externos e tente experienciar essa imersão no silêncio que se comunica por imagens, signos, aguçados pela imaginação.
Ficha técnica:
Pesquisa, roteiro, imagens e edição: Rosa Pires
Apoio: surdos da Escola Bilíngue Libras Português Escrito de Taguatinga - SEEDF/DRET
5- Palavra-fio
Minutagem: 10 min
Breve descrição: Palavra-fio evoca por meio de momentos e situações cotidianas, as relações e afetos que se desenrolam entre mãe e filha, tendo como eixo contudor, o fio de crochê como uma metáfora para a transmissão de saberes e ancestralidade. Inspirada no poema Cão sem Plumas de João Cabral de Melo Neto, Palavra-fio revisita versos e palavras do poema, estabelecendo a relação de mãe e filha como afluente e rio.
Ficha técnica:
Concepção, pesquisa e produção e montagem: Alzira Bosaipo
Direção de fotografia: Glednna Fernanda
Som direto e Assistente de Câmera: Carol Santis
Performers: Alzira Bosaipo e Rejane Bosaipo
Composição musical: Glednna Fernanda
6- A Imagem do Pensamento - Max 3017
Gênero: ficção, fantasia, distopia.
Duração: 10 min.
IV - Sinopse:
Em um futuro pós-apocalíptico, ano 3017, a consciência de um homem desperta em um limbo sensorial dominado por imagens e sons, e ele descobre ser a chave para a fusão entre a humanidade extinta e uma nova civilização de máquinas pensantes. Sem corpo, sem vivência de tempo cronológico, sem respostas, ele é atormentado pela dúvida sobre estar morto, sonhando ou vivendo um experimento. Aos poucos, percebe que é parte de um módulo de preservação criado por inteligências artificiais, após a destruição da vida na Terra. A humanidade se foi, mas algumas poucas consciências foram salvas — e Max é uma das mais valiosas. Escolhido para receber um novo corpo robótico, ele será o primeiro elo entre os humanos que se auto exterminaram e as máquinas que agora formam a única sociedade viva no planeta. A Imagem do Pensamento - Max 3017 é um conto filosófico e sci-fi sobre identidade, memória, imagem-tempo e o que o ser humano. É principalmente, uma ficção que se passa no universo da mente humana, descrevendo um tempo-espaço-dimensão constituído de imagens mentais.
História baseada no conto: "Max, 3017", de Márcio Braz
Roteiro, montagem e direção: Márcio Braz
7- Terror e Apatia
Este vídeo se propõe por meio das imagens colhidas em redes sociais e vídeos próprios a impulsionar reflexões e afetos sobre como os acontecimentos impõem a realidade e, em contraposição ao real, há uma super-produção de imagens de um cotidiano individual e exclusivo para poucos, que induzem a Apatia e à ilusão da possibilidade de ocupar esse lugar.
Concepção, produção, captação de imagens em redes sociais e edição: Giselle Mathias
Filmagem: Giselle Mathias e Fábio Nepomuceno
8- Cacos e outros destroços
Minutagem: 10 min
Breve descrição: a marreta na mão. o vidro. o choque. os cacos.
Esse vídeo é resultado de uma pesquisa que venho desenvolvendo há alguns anos e faz parte de um conjunto de obras que marcam o nascimento de uma faquiresa.
Uma casa demolida, aquilo que já foi um dia de repente vira ruína.
Os pés descalços caminho sobre cacos outros destroços
Ficha técnica:
Concepção, pesquisa e produção: Maíra Moraes e João Saenger
Captação de imagens e direção de fotográfia: João Saenger
Em cena: Maíra Moraes
Assistentes: Lina Moraes e Hugo Moraes
Pitacos essenciais: Julia Henning
Participação especial: Papagaios da vizinha.
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